quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Não podia me ver bela.. A imagem dos olhos arredondados, do rosto refletido nas aguas, da moça curvada à janela. Onde estava a beleza? Fortaleza de luz contida e de cores opacas, traços simples, de raiz fragil, de flor não colhida. E então tu me olhastes, me vi em contrastes, em cores mais vivas. Me vi em teus olhos, em feixes de amor a beleza escondida.
A noite caiu
Venus aos pés da lua
Eu, sua, fechei os olhos pra ver.

La estava
a visao do ceu de encontro ao horizonte
De fronte a lua só o tato
O teu contado...
Um beijo.

Fechei meus olhos pra ver!

E estava
O toque da pele
A febre
Um dia das luas que não vi
quando não esteve ali...

Fechei meus olhos e senti.




domingo, 10 de março de 2013

Me permita estar só com meu verbo
Minhas palavras serão minha sonata
Minha mudez meu repouso
Minha voz, meu nada.

Aline Ramos.
EU quero não ter que querer
ser, ouvir ou fazer
Eu quero estar
estar me basta...

me basta o pouco
pois o pouco é meu
me basta o sonho
pois ele também é meu

estarei contente se assim me quiseres
e se não quiseres tampouco estarei diferente
me basta pouco, não quero sopro
me basta gente...

 Aline Ramos.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Ó doce menina,
no sorriso encanto
Teu pranto,
não desejo ver romper

Te desejo o canto,
a luz e a lua
Alegria crua,
passos apressados

Menina querida de coração puro
De inocência nos olhos,
carinho consolador
Te desejo a conquista,
vitória bem quista,
A benção, o brilho, a flor.

Te quero perto em dias claros e escuros
De mãos dadas diante o muro
Durante a luta ou labuta
Te quero linda no meu horizonte
Na rua, monte ou vila,
na dança de roda

Sendo também seu forte,
te quero na vida Graça,
primor, amor, AMIGA.

domingo, 16 de dezembro de 2012

GANHEI DE PRESENTE BELÍSSIMO GIRASSOL
Presente belo de pessoa amiga como amável afago de um ser amado
E ELE FLORESCEU, iluminou meu lar
Fez dele ainda mais lar
 Hoje ele morreu, secou, não floresceu
 Mas na memória será sempre presente, ó girassol!

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Um filme antigo,
Preto e Branco.
Cenas quetes e puras,
calor brando, livre a censura.

É assim como em retrato,
eternizado no espaço de um único segundo.

Meu filme belo,
em tons de cinza e amarelo,
envelhecido com o tempo.

Traz frescura,
uma certa ternura,
como a chuva,
o sol e o vento.

É um livro,
um livro aberto,
com a história de um deserto e de dois apaixonados.
Um capitulo inscrito,
Uma continuação esperada,
Um trecho não terminado.